Segundo o próprio sindicato, os profissionais são contrários ao modelo híbrido que será adotado nas escolas estaduais, em que parte dos alunos assiste às aulas presencialmente e parte continua com atividades remotas. De acordo com a categoria, o governo não debateu a implantação do sistema de ensino com a comunidade escolar.
“Professores(as) e funcionários(as) também lutam contra os ataques do governo que insiste na terceirização de funcionários(as), suspendeu a reposição salarial do acordo da greve de 2015, congelou as carreiras e implantou escolas militares por todo o Paraná”, divulgou o sindicato.
Conforme explica o professor André Bufalo Tamiozzo, do departamento de comunicação da APP-Sindicato de Maringá, na cidade, o grupo que representa o comando de greve já foi formado. “Vamos promover reuniões semanais para deliberar quais atividades serão desenvolvidas na região. A primeira reunião, provavelmente, [será] no dia 30”, detalha.
Segundo ele, atualmente, Maringá tem cerca de quatro mil profissionais da educação filiados ao sindicato.
A APP-Sindicato de Maringá também representa profissionais da educação de sete municípios da região: Itaguajé, Itambé, Floresta, Flórida, Nossa Senhora das Graças, Presidente Castelo Branco e Santa Inês. Nos próximos dias, representantes da categoria devem se reunir para definir se haverá greve nessas cidades.
De acordo com o Núcleo Regional de Educação de Maringá, o governo estadual ainda não passou uma posição sobre a greve dos professores. Segundo o órgão, também não houve comunicado da APP-Sindicato. O Núcleo Regional de Educação de Maringá coordena atividades em 25 municípios e 96 escolas estaduais da região. Apenas em Maringá, são 33 instituições de ensino.